quarta-feira, dezembro 28, 2005

Como Trilhos numa praia

Sentir-me a pele do mundo
Espojar-me nos requebros do teu corpo

Modelo-me no barro
Procuro moradas em castelos de areia
E percorro caminhos no teu rosto

Em palavras deixo rastos
Como trilhos numa praia
Sussurro-te

Sussurro-te:
Vê-me!!!
Olha-me!!!

Com as tuas mãos, desenha o meu destino em pergaminho de areia
E cala-me com a tua boca

Vai!

Seguirei os traços da tua memória
Gravados por mão cigana
Na palma da minha mão

C
m
m
o

t
r
i
l
h
o
s numa praia…


João Castela Cravo
Venteira, 15 de Dezembro de 2005

À Ana Loira

2 Comments:

Blogger António Delicado said...

Obrigado João por me acolheres neste nundo blogger.
Este teu poema é tão irmão do meu texto, pelo menos é o que sinto.
Acho que o amor é tão lindo quando é descrito por palavras!
Fico á espera de mais visitas comentadas pois é um insentivo á busca de coisas que se guardam no fundo da nossa alma e que sabe bem partilhar.
Grande abraço, amigo

1:58 da manhã  
Blogger Sílvia Antunes said...

Hoje vim copiar este texto para daqui uns tempos, quando tiver uma foto que ache que encaixe aqui, o usar num qualquer dos meus espaços.
(se não te importares como é óbvio)
beijinhos

p.s. depois do que acabei de dizer, suponho que dizer se gostei ou não, não faz qualquer sentido...

4:17 da tarde  

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