Ti Gracinda
Possam as minhas mãos levar o caldo à boca
Que do cemitério escaparei
Como o láparo para a toca!
Possam os meus olhos ver a luz
Que da cova fugirei
Como o diabo da cruz!
Tenha eu forças, que o trabalho não renego
Como o pão com erva amarga
Dói-me a boca
Do que não digo
Dói-me a vida
Do que não vivi.
Olhai para mim
Sou como o velho pinheiro
Pele enrugada, mas pinhas cheias
Aguento o vento e a geada negra
Sou força,
Sou vida ainda que peca
Até que o sabujo venha…
T’arrenego
T’arrenego
T’arrenego
2 Comments:
e assim ¡No pasarán!
Como sempre perco-me pelos teus blogs.
Um beijo grande amigo.
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