A um pai (ao meu pai, escrito na altura da morte do pai do meu amigo Mário Sousa)
Os dias passaram
Entre brumas e memórias
Pintaram de verde as almas
Cuidaram de me ver
Aqui, procurei as sombras
Dessas memórias, dessas lembranças
De como me fiz homem
De como aqui cheguei
Sempre sentindo a tua presença
A tua força
Os dias passados permanecem
Aqui!
Vai, procura agora uma fonte
E bebe
Bebe este tempo
E o que me deste
Já chega para a minha sede...
21.01.03
1 Comments:
Pois é JCC, é sempre agradável fazer uma revisita a estes teus poema, e é sempre fascinante a autenticidade da tua escrita, mais uma vez, obrigado por seres meu Amigo.
Mário Sousa
(um dia gostava de saber escrever como tu, abraço).
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