sexta-feira, maio 20, 2005

Noticia de última hora:

Um suspiro atirou-se de um balcão, numa casa de Lisboa!
Fendeu o ar,
Qual pluma verde e azul de um pavão...
E aninhou-se, suavemente,
Nos braços de um ser
Que cá em baixo o esperava...

Pensa-se ser um acto propositado,
Ditado pelo amor,
Graça constante do afecto...

Caminharam os dois na direcção do rio,
Só isso sabem dois pombos,
Única testemunhas deste acto tresloucado...

E quem souber do paradeiro destes dois sentidos,
Por favor guarde bem essa informação!
Nunca se deve dizer onde pára o amor...
Tal facto só se deve sentir...

E quando passarem por este balcão,
Vejam bem!
Reparem se nenhum suspiro vem voando
E se aninhe nos vossos braços...
Qual pluma verde e azul de um pavão...


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