25 de Abril – antes…
Como num frenesim de ninguém
Natureza bruta
Energia pura
Magoa-me a dor
Numa espiritualidade ofendida…
Num tempo pasmado
Sumiu-se o olhar
Nega-se a flor
Fazem do amor
Um monstro de enxofre…
O trigo germinou
Mas o pão é amargo
Sabe a fel
Sabe a sangue
Ofertança divina…
Numa planície árida
Corre um rio entre montanhas…
Vinga-se a dor…
Mãe: morro hoje!
Se não viver…
Junho 2004
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