sábado, janeiro 03, 2015

O pescador

Pesca pescador
Sanfoneiro do mar
Gaiteiro
Oliveiro, és o Oliveiro
A Inglaterra vais
Marinheiro
E companheiro
De Amadises em desamor
Pauliteiro
Dança, pula, salta
Salteador
Do mar
Casco sem quilha
Vinhateiro
E buscas cálices
Graais
Do amor
Trabalhador!

Amadora (na Venteira)
20 de Abril de 2006

terça-feira, junho 24, 2014

Em tempo...

segunda-feira, janeiro 27, 2014

A Ferrugem


domingo, maio 03, 2009

O saco de Pandora


2006

segunda-feira, abril 13, 2009

Cores amargas...


São estas as flores que te deixo...

como poemas de cores desbotadas.

É esta a vida que te deixo,

como uma dor enraivecida,

incongruente

que trespassa o tempo dos homens.


Amargam-me os sabores das cores...

quinta-feira, abril 26, 2007

Os olhos são como as mãos

Os olhos quando lêem, são como as mãos que amam.
Soletram sentidos, afagam letras, acarinham ideias acetinadas.
Os olhos que lêem, trespassam volúpias, modelam desejos e quereres íntimos.
Os
Olhos
São
Como
As
Mãos
Quando lêem, amam
E decifram
Os nossos corpos imaginados...
São como fotografias
Em sonhos emoldurados...



ao Mário Sousa

quinta-feira, abril 19, 2007

Deixei de ser nuvem

Resvalo nesta impotência...
Sabe-me a fel.

Nesta imagem cinzenta,
Poeirenta,
A luz não passa.
A luz trespassa-me o corpo,
Absorto...
Incongruente...

Olho-me!

Virado para uma parede,
Não vejo,
Não sonho...

Apenas a vida me agarra,
Deixei de ser nuvem...


Parede, 16 de Abril de 2007


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